Reabilitação no Amputado
Reabilitar um amputado requer todo um trabalho de reintegração biopsicossocial. A literatura mostra que curtos períodos de imobilização e/ou a não utilização de um membro causa danos biológicos, como edema (inchaço), diminuição da massa muscular (atrofia) e da força, além de danos cardiovasculares e demais complicações. Todo amputado, indiferente da altura da amputação, apresenta o coto (nome dado ao membro que permaneceu) com formato irregular, edemaciado e sensível, consequência do processo cirúrgico. A primeira forma de tratar o coto é fazendo o correto enfaixamento, justamente para reverter o quadro mencionado. Todo paciente inicia o uso da prótese com um encaixe provisório (ou chamado também de teste). É de extrema valia esse uso, pois se observa que, com o decorrer do uso da prótese, o coto vai mudando de configuração, tendendo a afinar. Logo, com esse encaixe, será possível corrigir qualquer desconforto para o paciente ter sempre 100% de conforto com a prótese.